terça-feira, 29 de setembro de 2009

Papa encerra sua visita a Republica Tcheca



No último dia de sua visita à República Checa, o papa Bento XVI questionou os sucessos terrenos e divinos ao celebrar uma missa na Esplanada de Melnik, na cidade de Stará Boleslav, dedicada a São Venceslau, patrono do país.

Referindo-se ao religioso, o Pontífice disse que São Venceslau "é modelo de santidade para todos, especialmente para os que dirigem o futuro das comunidades e dos povos". "Mas nos perguntamos: em nossos dias, a santidade é ainda atual? Ou talvez não seja um tema pouco atraente e importante? Não se busca hoje mais o sucesso e a glória humana? Quanto dura, no entanto, e quanto vale o sucesso terreno?", interrogou Bento XVI.

São Venceslau nasceu em 907 na Boêmia (atual República Checa), filho do rei Wratislau, que em 925, antes de falecer, deixou o trono para o religioso. Venceslau é conhecido por sua inteligência, bondade e por ter aproximado a localidade em que vivia da Europa Ocidental e da sua cultura.

O rei e mártir morreu em 28 de setembro de 929, assassinado pelo irmão, Boleslau, que desejava reinar em seu lugar. Em homenagem ao patrono da República Checa há uma estátua, feita pelo escultor Josef Myslbek, na Praça São Venceslau, na capital do país, Praga.

Durante a missa, o Papa também destacou a necessidade de "pessoas que sejam crentes e credíveis, prontas a difundir em qualquer âmbito da sociedade aqueles princípios e ideais cristãos". "Esta é a santidade, que incentiva a cumprir o próprio dever com fidelidade e coragem, olhando não ao próprio interesse egoísta, mas sim ao bem comum, e procurando em todo momento a vontade divina", disse o Pontífice.

De acordo com Bento XVI, São Venceslau "encoraja quem se diz cristão a ser credível, ou seja, coerente com os princípios e a fé que professa. Não basta somente parecer bom e honesto, é preciso ser realmente".

"No século passado, caíram muitos poderosos, que pareciam terem alçado as alturas mais inacessíveis. De repente se viram privados de seu poder. Aqueles que negaram e continuam a negar Deus e, consequentemente não respeitam o homem, parecem ter vida fácil e conseguir um sucesso material", observou o Papa.

"Mas basta ir pouco além da superfície para constatar que, nestas pessoas, existem tristeza e insatisfações. Apenas quem conserva no coração o santo temor de Deus confia no homem e dedica sua existência a constituir um mundo mais justo e fraterno", ressaltou.

Ao término da cerimônia, que contou com a presença de quase 15 mil jovens peregrinos e outros 30 mil fiéis, o Pontífice ainda enviou uma mensagem aos adolescentes. "Como vocês, o Papa também se sente jovem", disse Bento XVI, pedindo para eles não cederem a "tentações falas" e a "alienações da sociedade de consumo" ou a recorrerem a "paraísos artificiais".

Antes da celebração, o Papa visitou a igreja de São Venceslau, orou e prestou homenagens às relíquias do santo. Esta é a primeira vez que um Pontífice vai à cidade de Stará Boleslav. Antes de Bento XVI, João Paulo II esteve por três vezes na República Checa, mas não visitou a localidade.

Em seu terceiro e última dia no país europeu, Bento XVI ainda almoçará com bispos da República Checa e com a comitiva Papal no Arcebispado de Praga antes de retornar à Itália. O Papa iniciou no último sábado a sua 13ª viagem internacional, a convite do presidente tcheco, Václav Klaus, e de bispos do país.


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segunda-feira, 28 de setembro de 2009

AS CARTAS DE PAULO

AS CARTAS E AS PRIMEIRAS COMUNIDADES INSTITUIDAS POR PAULO

Carta aos Romanos
1ª e 2ª Carta aos Coríntios
Carta aos Gálatas
Carta aos Efésios
Carta aos Filipenses
Carta aos Colossenses
1ª e 2ª Carta aos Tessalonicenses
1ª e 2ª Carta a Timóteio
Carta a Tito
Carta a Filémon

MÊS DA BÍBLIA - CARTA AOS FILIPENSES

HISTORIA DE SÃO PAULO


Paulo nasceu entre o ano 5 e 10 da era cristã, em Tarso, capital da Cilícia, na Ásia Menor, cidade aberta às influências culturais e às trocas comerciais entre o Oriente e o Ocidente. Descende de uma família de judeus da diáspora, pertencente à tribo de Benjamim, que observava rigorosamente a religião dos seus pais, sem recusar os contactos com a vida e a cultura do Império Romano.

Os pais deram-lhe o nome de Saul (nome do primeiro rei dos judeus) e o apelido Paulo. O nome Saul passou para Saulo porque assim era este nome em grego. Mais tarde, a partir da sua primeira viagem missionária no mundo greco-romano, Paulo usa exclusivamente o sobrenome latino Paulus.

Recebeu a sua primeira educação religiosa em Tarso tendo por base o Pentateuco e a lei de Moisés. A partir do ano 25 d.C. vai para Jerusalém onde frequenta as aulas de Gamaliel, mestre de grande prestígio, aprofundando com ele o conhecimento do Pentateuco escrito e oral.
Aprende a falar e a escrever aramaico, hebraico, grego e latim. Pode falar publicamente em grego ao tribuno romano, em hebraico à multidão em Jerusalém (Act 21,37.40) e catequizar hebreus, gregos e romanos.

Paulo é chamado “o Apóstolo” por ter sido o maior anunciador do cristianismo depois de Cristo. Entre as grandes figuras do cristianismo nascente, a seguir a Cristo, Paulo é de facto a personalidade mais importante que conhecemos. É uma das pessoas mais interessantes e modernas de toda a literatura grega, e a sua Carta aos Coríntios é das obras mais significativas da humanidade.

Escreveu 13 cartas às igrejas por ele fundadas: cartas grandes: duas aos tessalonicenses; duas aos coríntios; aos gálatas; aos romanos. Da prisão: aos filipenses; bilhete a Filémon; aos colossenses; aos efésios. Pastorais: duas a Timóteo e uma a Tito.
Quando estava preso em Cesareia, Pau-lo apela para César e o governador Festo envia-o para Roma, aonde chegou na Primavera do ano 61. Viveu dois anos em Roma em prisão domiciliária. Sofreu o martírio no ano 67, no final do reinado de Nero, na Via Ostiense, a 5 quilómetros dos muros de Roma.