quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Dom Fernando Visita O Vaticano e o Santo Padre


O Blog Cristo Redentor Traz pra você as Ultimas Informações da Visita de Sua Excelência D. Fernando ao Santo Padre Bento XVI no Vaticano.

O Arcebispo de Olinda e Recife, dom Antônio Fernando Saburido, encontrou-se na última quinta-feira, 10, com o papa Bento XVI. Dom Fernando está participando, junto com os bispos de Alagoas, Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte, da visita ad limina apostolurum, que seguirá até o fim deste mês.

O papa enviou uma bênção especial a todos os arquidiocesanos e fez questão de se informar sobre a caminhada pastoral da Igreja de Olinda e Recife, especialmente como andam os trabalhos voltados para a família e para a juventude. Dom Fernando presenteou o Santo Padre com uma imagem de São Bento, enviada pelo governador, Eduardo Campos. A imagem, esculpida em madeira, é do artesão Mestre Manoel de Ibimirim.


" A Visita ad limina é uma tarefa que os bispos diocesanos têm de cumprir a cada 5 anos, visitarem os túmulos dos apóstolos São Pedro e São Paulo, em Roma, e se encontrarem com o papa."

A Visita ad limina, ou mais exactamente a Visita quinquenal ad sacra limina apostolorum, é uma obrigação imposta pela Igreja Católica Apostólica Romana aos seus bispos diocesanos e a certos prelados com jurisdição territorial, tais como os abades territoriais, de a cada 5 anos visitarem os túmulos dos apóstolos São Pedro e São Paulo, em Roma, e por essa altura se encontrarem com o Papa.

Nesse encontro devem reportar sobre o estado pastoral das suas dioceses ou prelaturas e ouvirem a apreciação e os conselhos do Papa no que a elas especificamente respeita.

Esta obrigação foi estabelecida em 1585 pelo Papa Sisto V através da constituição Romanus Pontifex, a qual estabeleceu as primeiras normas para estas visitas ad limina. Estas regras foram revistas a 31 de Dezembro de 1909Papa S. Pio X através de um decreto sobre a Congregação Consistorial, fixando que cada bispo deve enviar ao papa um relatório sobre o estado da sua dioceses de 5 em 5 anos, começando em 1911. pelo

Presentemente as normas que regulam os relatórios e as visitas estão fixadas nos cânones 399 e 400 do Código de Direito Canónico de 1983 e no cânone 208 do Código de Direito Canónico das Igrejas de Rito Oriental de 1990.


Paróquia Cristo redentor || Na Visita Ad Limina



terça-feira, 15 de setembro de 2009

FORMAÇÃO CATEQUÉTICA

AS IMAGENS NA TRADIÇÃO DA IGREJA (PARTE II)
O Concílio de Nicéia II (787), com base nos sólidos argumentos de grandes teólogos como São João Damasceno, doutor da Igreja, reafirmou a validade do culto de veneração(não adoração)das imagens. O Concílio distinguiu entre Latréia (em grego adoração), devida somente a Deus, e proskynesis (veneração), tributável aos santos e também às imagens sagradas na medida em que estas representam os santos ou o próprio Senhor.
Note, então, que muito antes da Reforma Protestante, a Igreja já tinha estudado o uso das imagens; isto foi há cerca de 750 anos antes da Reforma.
A sagrada Tradição da Igreja, sempre assistida pelo Espírito Santo (cf. Jo14,15.25; 16,12-13) sempre reconheceu o valor pedagógico e psicológico das imagens como um auxílio para a vida de oração.
Todos os santos da Igreja, em todas as épocas, valorizaram as imagens. Santa Teresa de Ávila († 1582), ao ensinar as vias da oração às suas Religiosas, dizia :“Eis um meio que vos poderá ajudar… Cuidai de ter uma imagem ou uma pintura de Nosso Senhor que esteja de acordo com o vosso gosto. Não vos contenteis com trazê-las sobre o vosso coração sem jamais a olhar, mas servi-vos da mesma para vos entreterdes muitas vezes com Ele” (Caminho de Perfeição, cap. 43,1).
Enfim, Deus não proibiu imagens de maneira absoluta; mas proibiu imagens de ídolos para serem adorados. Sabemos que uma meia verdade é pior do que uma mentira. Não se pode interpretar a Bíblia lendo apenas alguns versículos sobre um determinado assunto; é preciso ler todos os versículos da Bíblia que falam do mesmo assunto para que a interpretação seja correta. O perigo da interpretação fundamentalista é este: fixar os olhos em um único versículo e querer tirar daí uma interpretação definitiva de uma verdade religiosa. Cai-se no erro.
As imagens leva-nos a refletir, orar e ter a certeza de que são modelos para serem imitados, pois são do Alto.
Os símbolos sempre fizeram parte da educação e cultura da humanidade, todas as sociedades têm suas figuras, imagens e desenhos que representam sua história, desde os tempos das cavernas, alias se não houvesse os pictogramas nas paredes dessas não haveria história da humanidade. Desde bem pequeno o homem tem contato com as imagens que o educa, é a primeira forma de leitura, e isso vale para católicos, protestantes, judeus, enfim toda a raça humana, é a leitura de mundo que todo educador, tendo ou não um curso superior sabe e se utiliza disso, por que então tanta aversão sem fundamento de algo que pedagogicamente sabemos que é a única forma daqueles que ainda não são alfabetizados entenderem o mundo e o sagrado, olhar uma imagem não é adorá-la mas é se perguntar “será que um dia serei tão cristão quanto este?”, este que adorou a Deus a ponto de dar sua vida, mudar sua história e esquecer-se de si para amar o próximo como Jesus ensinou? Isto é aprendizado da fé. Se ainda não entedemos isto é porque precisamos pedir ajuda ao Espirito Santo para nos dar discernimento. Este foi um depoimento de Eliane -São Paulo.

Fonte: Prof. Felipe Aquino. Escritor e Apresentador da Comunidade Canção Nova.
Continua na próxima postagem!
Um abraço!